Vantagens e desvantagens de circular com o depósito cheio:
Muitos alegam que circular com o depósito cheio é a melhor opção, uma vez que corresponde ao nível de combustível ideal, pelo menos no que diz respeito ao aspeto financeiro.
Ao abastecer de uma só vez em grandes quantidades de litros é verdade que vai poupar algumas viagens ou desvios para a bomba de gasolina, o que acaba por se traduzir em mais litros e consequentemente mais dinheiro gasto. No entanto, o facto de o carro circular mais pesado significa que o mesmo vai ter de injetar mais combustível para se deslocar.
Portanto, fazendo as contas, acaba inclusive por provavelmente gastar mais (dependendo da distância ou do desvio que terá de fazer para abastecer, do estilo de condução e do veículo em questão). O único possível argumento financeiro a favor do combustível cheio será apenas e unicamente se apanhar uma excelente promoção. A questão é que, olhando ainda para as desvantagens e fugindo da questão financeira, o veículo ficará naturalmente mais lento.
Ainda assim, ao circular com o veículo cheio dificilmente ou menos comummente vai deixar chegar à reserva, o que significa que correrá menor risco que sejam injetados os resquícios de combustível prejudiciais para o motor, assim como danificará menos a bomba de combustível.
Os riscos de ficar apeado provocados por situações como uma falha do sistema de injeção ou até um furo no depósito também diminuem, uma vez que, dependendo da dimensão do problema, poderá ter ainda combustível suficiente para se deslocar a uma oficina.
Finalmente, devido à falta de espaço de ar, o depósito impede a evaporação. Não é que isso signifique muito mas, tal como diz o povo “grão a grão enche a galinha o papo”. Mais vale alguma coisa, por mais diminuta, do que nada.
Vantagens de circular com o depósito mais vazio
Há quem alegue que com o depósito mais vazio, há uma renovação do mesmo mais constante, uma vez que vai ter de atestá-lo mais frequentemente. Consequentemente, não haveria tanta armazenamento de detritos no fundo do depósito.
Porém, isso não é necessariamente verdade. Ao circular com o depósito vazio, o veículo vai sugar o combustível do fundo do depósito que é aonde se armazenam a sujidade, os restos de água, a poeira, entre outras coisas. Assim, vai estar a injetar constantemente elementos “não combustível”, os quais poderão bloquear o filtro que protege a bomba do depósito. Eventualmente, no pior dos cenários, o veículo poderá não arrancar e o custo do arranjo não será propriamente barato.
O facto de circular com o depósito mais vazio significa também que há um maior risco de ficar sem combustível e, contrariamente a circular com ele cheio, os riscos de ficar apeado provocados por situações imprevisíveis, como uma falha do sistema de injeção ou até um furo no depósito, aumentam.
Há, no entanto, três vantagens em circular com o depósito mais vazio. Primeiro, o veículo fica mais leve o que significa que vai poupar em combustível, porque o motor não vai ter de fazer tanto esforço. Pela mesma razão, a sua máquina vai ser mais rápida e potente.
A última vantagem está relacionada com a possibilidade de furto. Se o seu veículo for roubado e tiver o depósito vazio, o mesmo não irá longe, a não ser que quem o roubou se dê ao luxo de abastecer, o que por si só pode representar um risco para ser apanhado. Se o carro não vai para longe, então há maior possibilidade de a polícia o encontrar.
Mas afinal qual é o nível ideal de combustível?
Não há uma resposta unânime. Se andar com o veículo com o depósito vazio parece ser uma não opção, circular com ele cheio também acarreta desvantagens.
Os próprios especialistas acabam por não identificar um nível ideal de combustível. Porém, os mesmos indicam que o momento ideal para abastecer é quando o depósito apresentar entre metade e um quarto do combustível. Tudo para o veículo poder circular sem o risco de chegar à reserva.